Meu caro pão-duro: “Ele acabou ficando bravo com todo mundo.”

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Desejo de controle e retenção, incapacidade de ceder em todos os sentidos da palavra... Estar perto de uma pessoa mesquinha é fonte de imenso sofrimento. A energia que gastam economizando esgota e machuca os outros, mas isso não importa: viver sozinho, para alguns, é preferível à ideia de ter que compartilhar, apoiar e agradar. Neste episódio, Alice (1), uma chef de cozinha de 34 anos, teve que aturar um pai psicanalista de rara mesquinharia.
"A especialidade do meu pai é não pagar restaurantes. Quando ele sugere que a gente saia para jantar com o meu parceiro, no final, ele dá uma voltinha enquanto a gente paga. Ou ele paga a parte dele e a gente paga o resto. Eu não reajo mais, porque sei o que esperar: ele sempre foi assim. Quando eu era criança, ele não pagava nada para mim. Quando eu tinha 6 anos, fomos ver um show de uma cantora que era filha de amigos muito próximos e meu pai, em vez de pagar o ingresso, pegou os ingressos dos pais convidados da cantora. É claro que nunca mais os vemos! Ele é capaz de arruinar uma amizade por uma coisa dessas. É loucura."
Aos 18 anos, morávamos perto de Annecy, e ele me mandou para Paris para fazer um curso preparatório. Ele pediu para minha mãe montar um aplicativo incrível para o
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